INSPIRAÇÃO PARA  VIDA

 

"Inspiração para a Vida" é uma mensagem viva para você, jovem e adulto, trazida por Timoteo e Denise Batista da Luz.

 

Bem-vindos! Esta Mensagem é Especialmente para Você:

 

 

SEMANA DEZ 

 O PERIGO É O QUE ESTÁ DENTRO 

                A presença do pecado na experiência humana é uma evidência que não pode ser negada. No livro de Jó, Elifaz afirma que o homem “bebe iniqüidade como água” (Jô 16:16)

Jesus revela que é o que sai do homem, e não o que entra nele, que o torna impuro, “pois o interior do seu coração está cheio de tudo que é ruim e depravado: imoralidades sexuais, roubos, homicídios, maldades, invejas, arrogâncias etc”. (Marcos 7:20-23)

A convicção da plenitude do pecado, o arrependimento e a fé em Jesus Cristo como Salvador e Senhor produzem a conversão e a justificado do pecador que se torna o templo do Espírito Santo. Abre-se então a possibilidade do pecador substituir a desgraçada plenitude do pecado pela abençoada plenitude do Espírito Santo, não automaticamente, mas por meio do exercício sistemático de inclinar-se para o Espírito e não para a “carne”. (Rom. 8:1-11).

                O convertido abre mão de tudo que leva à libertinagem e se deixa encher do Espírito (Ef. 5:18). Porém, este ainda não é o estágio final da salvação. Uma vez liberta da culpa do pecado, por meio da justificação, e da tirania do pecado, por meio da santificação progressiva, a nova criatura em Cristo terá de aguardar a libertação de toda todo vestígio do pecado dentro e ao redor de si, por meio da glorificação, o que acontecerá com absoluta certeza por ocasião da volta de Jesus Cristo, com poder e muita glória, e da ressurreição do corpo.

 

                                                                                                                      Timoteo B. da Luz

 

SEMANA NOVE

COISAS NOVAS

Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não o percebem? Até no deserto vou abrir um caminho e riachos no ermo (Isaías 43:19). Assim como a rotina traz segurança, o novo, o inesperado nos assusta. O lavrador semeia seus campos, cuida de sua plantação com todo cuidado, prevendo exatamente o período de colheita. Mas, inesperadamente o tempo muda, fortes chuvas atemporais mudam todo o planejado. Como semear, como cuidar, quais os produtos a serem usados, a quantidade certa de água para regar, tudo isto o homem sabe, porém não sabe fazer parar a chuva, a geada, as tempestades. Já afirmou o sábio Salomão: 

“Não há sabedoria alguma, nem discernimento algum, nem plano algum que possa opor-se ao Senhor.”  Provérbios 21:30

Aquele a Quem até os ventos e o mar obedecem, é o Senhor soberano da vida dos que são Seus. Lemos em Isaías as palavras que Ele proferiu em relação aos planos dos inimigos contra o Seu povo: “Assim diz o Soberano Senhor: Não será assim, isso não acontecerá...” (Isaías 07:07). Tememos que a infidelidade e os planos desastrosos de homens atrapalhem o mover do Espírito, mas a promessa é:

 “Que importa se alguns deles foram infiéis? A sua infidelidade anulará a fidelidade de Deus?” (Romanos 3:3)

 Diante dos medos e da insegurança diante de “más notícias”, o Senhor promete: “... o justo jamais será abalado... seu coração está firme, confiante no Senhor.” “Não violarei a minha aliança nem modificarei as promessas dos meus lábios”. (Salmo 89:34)

 

por Denise B. Luz

 

SEMANA OITO

AS AMEAÇAS DO NOSSO TEMPO

O cenário nebuloso que toma conta dos Estados Unidos e da Europa tem provocado pânico nas Bolsas de Valores e apontado para a possibilidade muito real de agravar uma crise econômica de conseqüências imprevisíveis. Junto com essa crise na economia, existem outros riscos que ameaçam o mundo. A agressão e os abusos como são tratados os recursos naturais, a desagregação familiar, a imoralidade e a falta de ética na política, a falência da autoridade, a prática crescente da violência, o número crescente de pessoas sendo consumidas pelas drogas.

Como cristãos que vivem pela fé no poder de Deus, nossa experiência diária é ter atitudes de ousadia, esperança e fé, ou nos deixar amedrontar pelo cenário nebuloso que toma conta do mundo. Em uma situação tão adversa a história revela que a mãe de Moises tomou atitudes de ousadia, esperança e fé. Não se deixou abater pelo perverso decreto de Faraó. Não entrou em desespero, mas teve fé que Deus poderia intervir e transformar uma situação que em lugar tragédia se transformou no meio de libertação de todo povo hebreu da opressora vida que viviam no Egito.

Timoteo B. Luz

 

SEMANA SETE

 A Bolsa de Valores e o Reino dos Ceus

Como já dirijo há muitos anos, quando aciono a partida do motor e saio dirigindo meu carro, todas as ações são feitas automaticamente. Nem sempre foi assim. Quando fui aprender a dirigir, tinha que ficar completamente atento ao volante, à troca de marcha, à embreagem, ligar a seta. Hoje isso tudo já está impregnado em mim. Tornou-se um hábito.

A mesma coisa a cultura gera em nós, ela cria hábitos. Cultura é o sistema de atitudes e valores de uma sociedade. Certas atitudes, no início, incomodam e provocam censuras, depois, se tornam comuns e viram hábitos. Vivemos a cultura do capitalismo que define o sucesso de uma pessoa pela capacidade de conquistar o maior patrimônio possível e viver a sua vida de forma independente. Por isso uma revista publicou como manchete de capa o tema "Pânico nas Bolsas", e trouxe as opiniões de uma dezena de economistas fazendo uma análise do difícil momento econômico que o mundo vive. O dia-a-dia das Bolsas de Valores tem o poder de controlar o comportamento, as emoções e o humor de muitos que se deixaram absorver por essa cultura.

Diante desse poder que, facilmente impõe suas regras às nossas vidas, como cristãos somos chamados a considerar o que Jesus estabeleceu para aqueles que decidiram viver como Seus discípulos. Se a avaliação de sucesso na cultura capitalista é o crescimento do patrimônio, para os seguidores de Jesus é o crescimento constante do amor a Deus sobre todas as coisas e do amor ao próximo conforme o modelo que Jesus deixou.

 

Timoteo B. da Luz

 

 

SEMANA SEIS

Noruega e a Bomba que Ninguém Viu

Não entendi o que o assinante de uma revista semanal escreveu na sessão de opiniões dos leitores sobre a tragédia que se abateu sobre a Noruega: “Infelizmente, a humanidade não estará livre de atos tresloucados, salvo por meio de medidas preventivas, qualificadas por moderníssimas tecnologias ainda não alcançadas”. Fiquei pensando em até que ponto “moderníssimas tecnologias ainda não alcançadas” podem garantir que não se repitam mais as insanas tragédias causadas pelos desvarios do coração humano. A Bíblia afirma que o poder do mal habita dentro do próprio homem. Sendo assim, todo ser humano carrega no seu peito uma bomba com poder tão destruidor, que pode colocar uma nação inteira em estado de choque.

“Este é o mal que há em tudo quanto se faz debaixo do sol...também o coração dos homens está cheio de maldade, nele há desvarios enquanto vivem” (Eclesiastes 9:3).

O que a Bíblia nos apresenta como solução para as ameaças do arsenal de maldades que domina o coração humano, é um “transplante” que pode ser realizado pelo Divino Médico, único e competente “cirurgião” que realiza o que está descrito em Ezequiel 11:19 – “Porei dentro deles um só coração; tirarei o coração de pedra e lhes darei coração de carne”. Um coração de pedra é capaz de gerar as maiores injustiças e promover intensas dores físicas e emocionais. É incapaz de vivenciar a sensibilidade e os afetos que são nutridos pelo amor a Deus e amor ao próximo. O coração de carne, que é alimentado por Deus promove saúde, vida e alegria. Nutrido por essa fonte de vida, vive e manifesta sentimentos de afetos, ternura, de amor a Deus e amor ao próximo.

Timoteo B. da Luz

 

SEMANA CINCO

Família é Problema?

Minha neta, caçoando da minha calvície, já perguntou o que eu vou fazer no barbeiro. Mas ainda existe um número considerável de fios que teimam em crescer nas laterais e que se não forem aparados até dariam pra fazer algumas trancinhas. Não como as de Bob Marley, mas, com certeza, ainda não cheguei a ser um “cabeça de ovo”. Enquanto aguardava a minha vez no salão da barbearia, li a entrevista de um famoso artista de televisão numa revista semanal. O que chamou a minha atenção foi a forma como se referiu às seis mulheres com quem foi casado, e aos inúmeros filhos frutos desses casamentos.

Ao afirmar que “família é problema”, justifica sua posição dizendo que as pessoas esperam no mínimo, solidariedade da família. E ela não dá isso, só cobra. Diz ainda que, dos filhos que tem, com alguns ele nem fala. O que esse artista sabe sobre o que é constituir uma família, investir no casamento e gerar filhos?Será que ele pensa como um homem que conheci no interior de Minas Gerais, e que tinha oito filhos? Que turma grande o senhor tem - eu comentei. E eu quero mais. Preciso de muitos “braço” pra “trabalhá” pra mim nas minhas ”terra” – foi a resposta dele.

As crises e o desmoronamento de muitas famílias são resultados daqueles que pensam, vivem e se comportam movidos apenas por suas ambições e cobiças pessoais.

 

  Timoteo Batista da Luz

 

 SEMANA QUATRO

Muito Mais do que Pensamos

            Houve um tempo, não muito distante, em que o Senhor achou por bem introduzir uma pausa na melodia da minha vida, que a tornaria mais bela, mais viva, mais harmônica, mais intensa e relevante, uma vez retomada. E neste tempo de solidão, isolamento e inércia, derramei minha alma diante do Senhor, registrando tudo em palavras que encheram centenas e centenas de folhas.
            Há poucos meses, numa noite de insônia, retomei algumas destas folhas e, surpresa e assustada, descobri que a grande maioria dos pedidos que fiz ao
Senhor, Ele não respondeu! Pedi com fé, insisti, clamei, chorei, confiante que tudo aconteceria conforme os desejos do meu coração. Teriam sido minhas orações interceptadas pelo teto do quarto?
            Quase que imediatamente, lembrei-me das palavras de Paulo aos efésios: “... Aquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o Seu poder que atua em nós” (3:20). Usamos este texto geralmente enfatizando o “muito mais do que pedimos...”, com o foco no aspecto quantitativo. É muito mais do que isto! Revi cada assunto levado ao trono da graça e percebi a forma como Ele conduziu cada um deles. Respondeu-os, sim! Mas de modo que nem sequer imaginei poderia acontecer...”... muito mais do que pensamos!”.
            Relembrei as palavras do Senhor através do profeta Isaías: “Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos e os meus pensamentos mais altos do que os seus pensamentos” (55:9). Que segurança o fato de não precisarmos decidir o que é o melhor para nós e para os nossos queridos! O Senhor com amor, com fidelidade, com graça e misericórdia sabe bem o que cada um de nós precisa e o fará no Seu momento, se Lhe dermos a liberdade de agir em nós e através de nós.
            Victor Hugo escreveu: “Há pensamentos que são orações. Há momentos nos quais, seja qual for a posição do corpo, a alma está de joelhos”. Que o Senhor me faça viver cada vez mais estes momentos, não importa o local, a hora, as circunstâncias em que me encontre. Que seja assim também com você.

 

 

Denise Batista da Luz

 

SEMANA TRÊS  

 

 

 

Casamento e Graça

 “... Apesar de não termos ainda obtido a perfeição, prosseguimos para conquistar aquilo para o que fomos conquistados por Cristo Jesus...”.      

 Filipenses 3:12 (adaptado)

 

Aniversários envolvem comemorações, remetem a lembranças, geram retrospectivas, reflexões, que sugerem algumas conclusões.

Curtindo o privilégio de uma “lua de mel”, comemorando 42 anos de casados, fui surpreendida pelo desafio de nomear os três principais motivos de gratidão olhando para trás, a partir do momento em que nos tornamos uma só carne.

De imediato, como um tsunami, não três, mas muitas e incontáveis razões para agradecer, inundaram minha mente e meu coração, confundindo pensamentos e sentimentos.

Numa rápida anamnese de momentos muito bons, mesclados com outros muito ruins, uma palavra saltou, presente em uns e outros – GRAÇA.

Não fosse a graça, a imensa, maravilhosa, e sempre disponível graça de Deus, e nada teríamos hoje a comemorar.

Não tivesse o Senhor nos capacitado a sermos canais de graça na tolerância, na paciência, na compreensão, no apoio e, acima de tudo, no perdão, e há muito nossa história em comum já teria sido interrompida.

A humildade de reconhecer atitudes, palavras, reações e sentimentos como “meus” pecados, de desistir da autocomiseração, das desculpas e acusações, de admitir o “sozinho não consigo”, de lançar-se na dependência de Deus com o desejo e disposição reais de ser transformado – nada disto seria possível não fosse a graça que nos capacita a aceitar o outro como é e não como o idealizamos.

Bem... Quanto aos três motivos, ambos concordamos plenamente.

Obrigada, Pai, pelo amor/compromisso, derramado por ti em nossos corações e cuja chama não se apagou, mesmo em meio a tempestades terríveis – e cujo segredo é: “... nos amamos, porque Tu nos amaste primeiro”.

Obrigada por nossos filhos – herança Tua – que são Teus, te amam e, com caráter íntegro, vivem para Ti e por Ti, constituindo a família linda, que é nossa através deles.

Obrigada pela Tua fidelidade a toda prova em manter a aliança que estabeleceste conosco, selada pelo Teu Espírito, que nos supriu sempre e em todos os sentidos, nos fez superar obstáculos humanamente intransponíveis, e nos abençoou e esteve conosco, mesmo nos momentos em que nós fomos infiéis.

Os anos passam rapidamente, e cada dia é um novo começo, chances novas de acertar, na busca do que, desde o início, marcou nossa união, palavras gravadas em nossas alianças:

“A fim de sermos para o louvor da Sua glória, nós, os que de antemão, esperamos em Cristo”.(Efésios 1:12).

E isto, tão somente PELA GRAÇA!

                                                                  Denise Batista da Luz

                 

                                 

SEMANA DOIS

  Amigos     

                                                                                                 

                 Ansiamos por um amigo em quem confiar, sem ter de esconder os medos, as tentações, os anseios e os desejos mais ardentes que se movem pelas regiões sombrias do nosso coração.

 

                 Encontrei outro dia um amigo que não via há muito tempo. Por anos  frequentamos a mesma igreja. Relembramos experiências do passado, um tempo quando não havia medo de sermos verdadeiros e transparentes um com o outro.

 

                 Qual a razão de sermos mais autênticos na infância e juventude e mais fechados em nós mesmos na medida em que nos tornamos adultos?

 

                 Hoje, quando vivo a chamada “melhor idade” (?), percebo que fui ensinado a esconder os meus sentimentos e a ter vergonha de mim mesmo. Esconder e disfarçar as minhas fraquezas e os meus erros é o que pode garantir o meu “sucesso” no mundo dos adultos.

 

                 No entanto, meus sentimentos de insegurança, as dificuldades em lidar com a verdade e a mentira, a minha falta de autenticidade (uma forma mais ajeitada de dizer “hipocrisia”) e as crises de fé, como feras indomáveis ainda me espreitam de dia e de noite.

                 Onde estão as amizades que ajudam conhecer melhor a nós mesmos através de relacionamentos que sejam ao mesmo tempo de abertura, confronto e acolhimento?

 

 

              Timoteo Batista da Luz

 

SEMANA UM

Eu vi um anjo

Era o final da tarde de um sábado chuvoso e eu fazia uma caminhada na praça que fica ao lado de minha casa. Estava só e as sombras da noite já cobriam o espaço com o qual estou tão familiarizado - os gramados, as árvores e os arbustos que a seu tempo oferecem flores de cores fortes que contrastam com o verde do chão.

Foi então que aconteceu! Sem saber de onde surgiu, um anjo de aproximadamente 80 centímetros apareceu ao meu lado e foi logo perguntando:

            - Você está fazendo ginástica?

Surpreendido com a espontaneidade da menininha que me fez a pergunta, respondi, ao mesmo tempo em que procurava algum adulto que fosse o pai ou a mãe:

            - Estou caminhando.

Com passinhos apressados para acompanhar o meu ritmo ela prosseguiu:

            - Como é o seu nome?

Eu continuava procurando um adulto que justificasse a presença dessa criança tão cheia de vida e que falava comigo com tanta naturalidade e ternura. Disse o meu nome e achei que deveria fazer uma pergunta.

            - Quantos anos você tem?

Ela reagiu com outra pergunta:

            - O “quê que vem” depois do cinco?

            - Vem o seis.

            - É. Eu tenho seis. Eu posso caminhar com você?

Nessa altura percebi por entre a penumbra, dois vultos caminhando pela lateral da praça. Eram duas crianças, talvez adolescentes, que imaginei fossem irmãs da pequenina ao meu lado. Antes de correr para alcançá-las, minha acompanhante ainda me presenteou com um sorriso e despediu-se com um “tchau” que soou como uma nota musical. Por um tempo acompanhei, com o olhar, as três que caminharam em direção a um dos bairros bem pobres que circundam São Bernardo do Campo.

Novamente sozinho na minha caminhada, fiquei pensando entre a surpresa e a emoção: “por que, ao crescer, deixamos de ser tão simples e naturais? Por que criamos tantas barreiras entre nós, os adultos?”.

A visita inesperada desse anjo me fez entender um pouco mais o significado da afirmação de Jesus: “das crianças é o reino dos Céus”.

Naquele final de tarde eu terminei a minha caminhada orando, enquanto no meu rosto se misturavam as gotas de suor, da garoa que caía e das lágrimas causadas pela emoção:

“Senhor... que a mensagem que esse anjo me trouxe continue gerando no meu coração este sentimento da Tua presença, como a estou sentindo agora”.  

 

Timoteo Batista da Luz 

 

 

 

 

O PERIGO É O QUE ESTÁ DENTRO 

                A presença do pecado na experiência humana é uma evidência que não pode ser negada. No livro de Jó, Elifaz afirma que o homem “bebe iniqüidade como água” (Jô 16:16). 

A convicção da plenitude do pecado, o arrependimento e a fé em Jesus Cristo como Salvador e Senhor produzem a conversão e a justificado do pecador que se torna o templo do Espírito Santo. Abre-se então a possibilidade do pecador substituir a desgraçada plenitude do pecado pela abençoada plenitude do Espírito Santo, não automaticamente, mas por meio do exercício sistemático de inclinar-se para o Espírito e não para a “carne”. (Rom. 8:1-11).

                O convertido abre mão de tudo que leva à libertinagem e se deixa encher do Espírito (Ef. 5:18). Porém, este ainda não é o estágio final da salvação. Uma vez liberta da culpa do pecado, por meio da justificação, e da tirania do pecado, por meio da santificação progressiva, a nova criatura em Cristo terá de aguardar a libertação de toda todo vestígio do pecado dentro e ao redor de si, por meio da glorificação, o que acontecerá com absoluta certeza por ocasião da volta de Jesus Cristo, com poder e muita glória, e da ressurreição do corpo.

                                                                                                                     por Timoteo B. da Luz    

     

 

Jesus revela que é o que sai do homem, e não o que entra nele, que o torna impuro, “pois o interior do seu coração está cheio de tudo que é ruim e depravado: imoralidades sexuais, roubos, homicídios, maldades, invejas, arrogâncias etc”. (Marcos 7:20-23)